A indústria do entretenimento está em ebulição. Há semanas, o mundo do cinema discute abertamente a possibilidade de venda da Warner Bros. Discovery (WBD), o gigante por trás de franquias icônicas como Harry Potter, HBO e, claro, o Universo DC. O que começou como sussurros nos bastidores agora é uma realidade confirmada: a WBD anunciou que está revisando "alternativas estratégicas", o que no jargão corporativo significa que o estúdio está à venda. Interessados como Netflix, Comcast, Amazon, Apple e até a Paramount (com um lance rejeitado de US$ 58 bilhões) circulam no radar, prometendo uma guerra de lances que pode redefinir Hollywood.
Mas, no epicentro dessa turbulência, está James Gunn, o diretor de Guardiões da Galáxia que se tornou co-CEO dos DC Studios em 2022. Gunn é o arquiteto do reboot do Universo DC (DCU), responsável por sucessos como a série Peacemaker e o aguardado Superman (lançado em julho de 2025). No entanto, com a venda iminente, rumores fervem nas redes sociais e sites especializados: Gunn pode ser demitido. Fãs divididos – alguns o idolatram por injetar humor e frescor no DC, outros o culpam por "estragar" heróis clássicos – acompanham o drama. Neste artigo, destacamos os principais motivos que poderiam levar à demissão de Gunn, baseados em análises de mercado, declarações públicas e especulações críveis. Atenção: isso é especulativo, mas fundamentado em tendências reais.
1. Incerteza Corporativa: Novos Donos, Novas Regras
A venda da WBD não é um rumor – é oficial. Em 21 de outubro de 2025, a empresa revelou ter recebido "interesse não solicitado de múltiplas partes" para comprar a companhia inteira ou partes dela, como o estúdio Warner Bros. ou o HBO Max. O CEO David Zaslav, que já planejava dividir a empresa em duas unidades (estúdio e streaming), agora considera uma transação completa para "maximizar o valor para os acionistas".
Em aquisições como essa, executivos criativos são os primeiros a cair. Um novo proprietário – seja a tech-savvy Netflix, querendo engolir o catálogo DC para seu streaming, ou a Comcast (dona da Universal), buscando ativos de cinema – traria sua própria visão. Gunn, contratado por Zaslav para revitalizar o DC após o caos do DCEU (era Snyder), poderia ser visto como "bagagem" do regime anterior. Rumores de sites como Cosmic Book News sugerem que, se a Paramount-Skydance (de David Ellison) vencer, Mike De Luca (atual chefe de filmes da Warner) assumiria o DC, reiniciando tudo sem Gunn. Gunn próprio admitiu incerteza em entrevistas recentes: "Se eu puder cumprir essa promessa [do DCU] depende de muitas coisas na vida", disse ele a um fã no X (antigo Twitter), aludindo à venda.
2. Desempenho Financeiro do DCU: Sucessos Parciais, Mas Não o Bastante
Gunn assumiu prometendo um universo interconectado, rivalizando com o MCU. Peacemaker foi um hit na HBO Max, e Superman recebeu elogios da crítica (78% no Rotten Tomatoes). Mas os números contam outra história. O filme de Superman faturou apenas US$ 615 milhões globalmente contra um orçamento de US$ 225 milhões (mais US$ 125 milhões em marketing), mal cobrindo custos teatrais e resultando em prejuízo estimado de US$ 50-100 milhões, sem contar streaming. Analistas da Forbes o chamaram de "flop financeiro", e o público se dividiu: fãs amaram o tom esperançoso, mas criticaram o humor " Gunn-ístico" como deslocado para o Homem de Aço clássico.
No X, o debate é acalorado. Usuários como @chilling_moot preveem o "fim do DCU de Gunn" com a venda, argumentando que "todo mundo envolvido no DCEU 2.0 será demitido ou rebaixado". Chuck Dixon, criador de vilões como Bane, foi mais direto: "Superman falhou, não importa como você olhe. Gunn não fará parte do DCU após a venda da Warner". Em um estúdio à venda, acionistas querem cortes rápidos – e Gunn, com seu estilo divisivo, é um alvo fácil.
3. Fim do Contrato e Estratégia de "Queima de Estoque"
O contrato de Gunn como co-CEO expira em novembro de 2026, coincidindo com Superman: Man of Tomorrow. Rumores sugerem que ele é um "pato manco" (lame-duck), apressando projetos como a "família Superman" para inflar o valor de venda. No X, @MonkeyMan4K nota: "WB está à venda e Gunn expressou incerteza sobre seu futuro no DCU. Não parece bom". Diretores visionários, segundo insiders, evitam DC e Marvel por "projetos originais", e um reboot pós-venda poderia priorizar isso, sem Gunn no leme.
Além disso, a rejeição repetida de lances da Paramount (três vezes, incluindo um de 80% em dinheiro) mostra que Zaslav quer o melhor negócio, mas isso prolonga a instabilidade. Se Netflix ou Amazon comprarem, o foco pode virar para conteúdo "seguro" e global, marginalizando a visão autoral de Gunn.
4. Pressões Internas e Externas: Legado vs. Lucro
Hollywood chora pela possível "desaparecimento" da Warner como estúdio independente, comparando-a à Fox vendida para a Disney. Produtores como Dan Jinks chamam isso de "decepcionante". Para o DC, isso significa risco: um novo dono poderia fundir o catálogo com plataformas rivais, diluindo o DCU. Fãs no Reddit e X clamam por Zack Snyder de volta, vendo Gunn como o "vilão" que enterrou o Snyderverse.
Gunn já sobreviveu a uma demissão controversa da Marvel em 2018 (por tweets antigos), mas o contexto agora é pior: uma empresa em leilão não tolera experimentos. Seu estresse pré-Superman – "preocupado com a vida e morte da marca DC" – reflete isso.
O Fim de uma Era ou Apenas Mais um Reboot?
A demissão de James Gunn não é inevitável – insiders como Jeff Sneider chamam os rumores de "bobagem", e o CEO da Paramount negou planos de demitir executivos seniores. Mas com a WBD "no prego" até a primavera de 2026, os ventos sopram contra ele. Se vendida, a Warner pode priorizar eficiência sobre criatividade, e Gunn – gênio polarizador – seria o sacrifício. Fãs, preparem-se: o DCU como conhecemos pode acabar, dando lugar a um novo capítulo incerto. Resta saber se isso salva o estúdio ou apenas o enterra mais fundo. O que você acha? Comente abaixo.
